Com apenas quatro quartos e instalado uma mansão colonial renovada, ficar no L"Otel é quase como ficar em casa de um amigo...Depois, tem ainda um pátio ao ar livre, um terraço com vistas deslumbrantes sobre a cidade e uma acolhedora sala de jantar.Mas a tal história do amigo pode ser enganadora: porque este hotel funciona como um hotel e é magistralmente executado - uma cozinha talentosa, uma colecção despretensiosa de pinturas penduradas nos lugares certos, e luxos como toalhas e roupões feitos de excelnte algodão (daqueles que só encontramos em hotéis de luxo), camas com edredons de plumas de ganso, lençóis italianos.No pátio, com sua fileira de almofadas brilhantes instaladas na sombra de uma alcova, encontramos trepadeiras floridas rastejando ao longo das paredes de estuque em tons de sol lavado. Nos quartos, todos suites, na verdade, temos orquídeas vibrantes colocadas dramaticamente mas com moderação, para compensar todos os brancos brilhantes dos lençóis e os beges dos tecidos e paredes. Depois, há uns imensos quadros de Leigh Hyams quase suficientes para resgatarmos (no bom sentido) a ideia de "motivo floral."Os tais beges e brancos brilhantes contra o vermelho-escuro da tijoleira do chão, as camas com dossel e as alcovas com almofadas emolduradas por arcos ogivais elaborados, são consistentes em todos os quartos, mas cada suite tem toques distintivos. Numa das duas suites júnior, por exemplo, uma cabeceira em padrões prata complementa os (muitos) travesseiros na cama. A chamada suite do proprietário é, naturalmente, a maior de todas, com uma da sala de estar / escritório separados e casa de banho cujo azul-e-branco dos azulejos do chuveiro é emoldurado por um arco em estilo turco.é, enfim, um lugar que desde o início parece bom o suficiente mas, se olharmos com mais atenção, o charme do lugar só aumenta.