Numa Suécia de latitude remota iluminada por auroras boreais e o sol da meia-noite, existe um pequeno restaurante cujo nome, Fäviken Magasinet, ecoa no cosmos gastronómico. Magnus Nilsson, o seu artífice, tem modos de viking e manias de chef naturalista.Com apenas 12 lugares e instalado num lugar onde se guardam peles, peças de bacalhau e à luz de velas, o restaurante é para Nilsson "um vínculo, em muitos casos perdido, entre o presente e o passado, o homem e a natureza."Ali todos saem para recolher frutos, ervas e plantas silvestres; todos pescam no lago próximo e todos saem para caçar. Nos seus pratos de madeira e ardósia talhada apenas se serve aquilo que pode oferecer a natureza que o rodeia, e apenas quando as estações ou os métodos de conservação tradicional o permitem.As surpresas chegam sempre com o prato; e não há qualquer possibilidade de escolha, já que é o chef que desenha o menu: rena, alce, musgo como aperitivo, ou um fantástico tutano que o próprio Magnus tem a honra de extrair de colossais ossos que serra como parte do serviço de sala...
